Gerenciamento de Endpoints: essencial na jornada de Cibersegurança

Os desafios trazidos pelo aumento do número de ameaças e a complexidade dos ataques cibernéticos às empresas demandam soluções de monitoramento e proteção de dados, como o gerenciamento de endpoints. Entenda como funciona e quais são seus benefícios.
Tempo de leitura: 4 minutos
Gerenciamento de Endpoints
Fonte: Shutterstock

O aumento da adoção do trabalho remoto, a multiplicidade de dispositivos utilizados no dia a dia corporativo e a crescente sofisticação das ameaças cibernéticas tornaram o gerenciamento de endpoints um tema importante para empresas de todos os portes. Notebooks, desktops, smartphones, impressoras e até dispositivos IoT conectados à rede corporativa representam potenciais pontos de vulnerabilidade que precisam ser protegidos para evitar descontinuidade das operações, perda de dados e outros riscos. 

Neste cenário, a adoção de soluções de gerenciamento de endpoints – controle de dispositivos endpoint conectados a uma rede – é um passo importante na jornada de segurança cibernética, prevenindo incidentes e reduzindo riscos operacionais que podem trazer desafios de várias naturezas para a empresa.

Conheça neste conteúdo as principais estratégias de gerenciamento de endpoints e de que maneira cada tecnologia contribui para a produtividade, a segurança e a governança de TI. Acompanhe!

Quais endpoints precisam ser gerenciados?

Um endpoint é qualquer dispositivo que se conecta à rede corporativa de dentro ou de fora do firewall. Para garantir a segurança da rede e de todos os ativos associados, como dados corporativos, informações de clientes, propriedade intelectual (PI) e outras informações confidenciais, todos os dispositivos precisam ser formalmente examinados, autenticados e monitorados por meio de uma ferramenta de gerenciamento de endpoints. 

Dentre os principais exemplos de dispositivos endpoint estão:

  • Laptops;
  • Dispositivos móveis;
  • Dispositivos de Internet das Coisas (IoT);
  • Sistemas de ponto de venda (POS);
  • Impressoras digitais;
  • Outros dispositivos que se comunicam com a rede central.

Especialmente dispositivos pessoais que acessam a rede remotamente ou se conectam à rede local no local, como laptops, smartphones e tablets, podem estar sob maior risco de comprometimento em comparação com endpoints de propriedade e gerenciados pela organização. 

Isso se deve a ferramentas potencialmente inseguras ou insuficientemente seguras no próprio dispositivo, bem como à aplicação inconsistente de procedimentos e protocolos de conexão. O gerenciamento de endpoints é de suma importância para as organizações, já que a pandemia acelerou e potencializou as capacidades de trabalho remoto e de uso de redes e dispositivos pessoais em um ambiente empresarial.

Principais estratégias de gerenciamento de endpoints

As estratégias de gerenciamento de endpoints funcionam com a implantação de softwares que proporcionam visibilidade e controle sobre todos os dispositivos da rede, como computadores, servidores e smartphones. O objetivo é otimizar o desempenho, garantir a segurança contra ameaças e manter a rede em conformidade com as políticas da organização. 

Conheça as principais:

Mobile Device Management (MDM)

Refere-se a ferramentas de gerenciamento e monitoramento que se aplicam exclusivamente a dispositivos móveis.

Unified Endpoint Management (UEM)

Diz respeito à capacidade da equipe de infosec de proteger e controlar todos os endpoints por meio de um console ou painel centralizado.

Endpoint Detection and Response (EDR)

Detecta e responde a ameaças avançadas que escapam aos softwares antivírus e antimalware tradicionais.

Endpoint Protection Platforms (EPPs)

Impede ataques usando técnicas multifacetadas, como aprendizado de máquina, proteção comportamental e reputação de arquivos. 

Network Access Control (NAC)

Utilizado para regular o acesso a aplicações de rede com base em políticas definidas e na postura de segurança do dispositivo. 

Políticas de gerenciamento de endpoint

Além do gerenciamento e suporte de dispositivos, o gerenciamento de endpoints incorpora diversas políticas que determinam a autenticação de dispositivos e o acesso à rede, tais como:

Traga seu próprio dispositivo (BYOD)

Nos últimos anos, muitas organizações adotaram o modelo “BYOD”, que permite que os funcionários utilizem dispositivos pessoais, incluindo dispositivos móveis, para conduzir negócios oficiais. 

Por um lado, as organizações devem proteger esses dispositivos e garantir que não representem nenhum risco indevido para a organização. Por outro, esses dispositivos pertencem ao funcionário e, portanto, não podem estar sujeitos a medidas ou restrições de segurança de amplo alcance.

É responsabilidade da equipe de gerenciamento de endpoints criar uma política BYOD clara e eficaz que descreva como a organização acessará o dispositivo e quais aplicativos e dados estarão sujeitos a monitoramento e análise. A equipe de gerenciamento de endpoints também deve considerar como essa política será aplicada.

Gerenciamento de acesso privilegiado (PAM)

O gerenciamento de acesso privilegiado (PAM) usa o Princípio do Menor Privilégio (POLP) para definir e controlar usuários privilegiados e contas administrativas para minimizar ataques de malware baseados em identidade e impedir acesso não autorizado à rede ou ativos associados.

Confiança Zero

Trata-se de uma estrutura de segurança que exige que todos os usuários, dentro ou fora da rede da organização, sejam autenticados, autorizados e continuamente validados quanto à configuração e postura de segurança antes de receberem ou manterem acesso a aplicativos e dados.

Gerenciamento de endpoints x Segurança de endpoints

Segurança de endpoints e gerenciamento de endpoints são dois componentes essenciais de uma estratégia abrangente de segurança cibernética. Essas funções são inter-relacionadas e interdependentes. Isso significa que a eficácia de cada componente individual está intrinsecamente ligada e dependente da outra. 

Assim, enquanto o gerenciamento de endpoints ajuda a prevenir ataques, habilitando políticas de segurança e protegendo a integridade dos endpoints, a segurança de endpoints defende ativamente as organizações contra ataques. Sempre que um endpoint é usado enquanto conectado à rede, dados são criados e trocados. Essa atividade, por mais benigna ou comum que seja, pode servir como um vetor de ataque para cibercriminosos.

A segurança de endpoints refere-se a qualquer ferramenta, tecnologia, processo, procedimento ou política usada para proteger o endpoint. Essas medidas normalmente utilizam análises avançadas para coletar e monitorar toda a atividade da rede em todos os endpoints em busca de indicadores de comprometimento (IOCs) . A segurança de endpoints também inclui a remediação de ataques e a remoção de ameaças.

O gerenciamento de endpoints, por outro lado, é o recurso abrangente que garante que apenas dispositivos autenticados e aprovados possam se conectar à rede e que o façam apenas no nível de acesso apropriado. O gerenciamento de endpoints também garantirá que as políticas e ferramentas de segurança de endpoints sejam aplicadas e executadas de forma consistente em todos os dispositivos.

Segurança de Endpoints é com a Segmento Digital!

As organizações estão enfrentando os riscos crescentes com a variedade de ataques e uma rede cada vez mais sofisticada de cibercriminosos. Assim, o gerenciamento e a segurança de endpoints são cruciais na estratégia de cibersegurança corporativa. Nesse processo, é muito importante também contar com um parceiro confiável.

A Segmento Digital oferece uma abordagem completa e integrada para proteger seus dados, sistemas e operações contra ameaças cibernéticas em constante evolução. As soluções abrangem desde a proteção de endpoints até sistemas avançados de monitoramento e resposta a incidentes. 

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