O aumento da adoção do trabalho remoto, a multiplicidade de dispositivos utilizados no dia a dia corporativo e a crescente sofisticação das ameaças cibernéticas tornaram o gerenciamento de endpoints um tema importante para empresas de todos os portes. Notebooks, desktops, smartphones, impressoras e até dispositivos IoT conectados à rede corporativa representam potenciais pontos de vulnerabilidade que precisam ser protegidos para evitar descontinuidade das operações, perda de dados e outros riscos.
Neste cenário, a adoção de soluções de gerenciamento de endpoints – controle de dispositivos endpoint conectados a uma rede – é um passo importante na jornada de segurança cibernética, prevenindo incidentes e reduzindo riscos operacionais que podem trazer desafios de várias naturezas para a empresa.
Conheça neste conteúdo as principais estratégias de gerenciamento de endpoints e de que maneira cada tecnologia contribui para a produtividade, a segurança e a governança de TI. Acompanhe!
Quais endpoints precisam ser gerenciados?
Um endpoint é qualquer dispositivo que se conecta à rede corporativa de dentro ou de fora do firewall. Para garantir a segurança da rede e de todos os ativos associados, como dados corporativos, informações de clientes, propriedade intelectual (PI) e outras informações confidenciais, todos os dispositivos precisam ser formalmente examinados, autenticados e monitorados por meio de uma ferramenta de gerenciamento de endpoints.
Dentre os principais exemplos de dispositivos endpoint estão:
- Laptops;
- Dispositivos móveis;
- Dispositivos de Internet das Coisas (IoT);
- Sistemas de ponto de venda (POS);
- Impressoras digitais;
- Outros dispositivos que se comunicam com a rede central.
Especialmente dispositivos pessoais que acessam a rede remotamente ou se conectam à rede local no local, como laptops, smartphones e tablets, podem estar sob maior risco de comprometimento em comparação com endpoints de propriedade e gerenciados pela organização.
Isso se deve a ferramentas potencialmente inseguras ou insuficientemente seguras no próprio dispositivo, bem como à aplicação inconsistente de procedimentos e protocolos de conexão. O gerenciamento de endpoints é de suma importância para as organizações, já que a pandemia acelerou e potencializou as capacidades de trabalho remoto e de uso de redes e dispositivos pessoais em um ambiente empresarial.
Principais estratégias de gerenciamento de endpoints
As estratégias de gerenciamento de endpoints funcionam com a implantação de softwares que proporcionam visibilidade e controle sobre todos os dispositivos da rede, como computadores, servidores e smartphones. O objetivo é otimizar o desempenho, garantir a segurança contra ameaças e manter a rede em conformidade com as políticas da organização.
Conheça as principais:
Mobile Device Management (MDM)
Refere-se a ferramentas de gerenciamento e monitoramento que se aplicam exclusivamente a dispositivos móveis.
Unified Endpoint Management (UEM)
Diz respeito à capacidade da equipe de infosec de proteger e controlar todos os endpoints por meio de um console ou painel centralizado.
Endpoint Detection and Response (EDR)
Detecta e responde a ameaças avançadas que escapam aos softwares antivírus e antimalware tradicionais.
Endpoint Protection Platforms (EPPs)
Impede ataques usando técnicas multifacetadas, como aprendizado de máquina, proteção comportamental e reputação de arquivos.
Network Access Control (NAC)
Utilizado para regular o acesso a aplicações de rede com base em políticas definidas e na postura de segurança do dispositivo.
Políticas de gerenciamento de endpoint
Além do gerenciamento e suporte de dispositivos, o gerenciamento de endpoints incorpora diversas políticas que determinam a autenticação de dispositivos e o acesso à rede, tais como:
Traga seu próprio dispositivo (BYOD)
Nos últimos anos, muitas organizações adotaram o modelo “BYOD”, que permite que os funcionários utilizem dispositivos pessoais, incluindo dispositivos móveis, para conduzir negócios oficiais.
Por um lado, as organizações devem proteger esses dispositivos e garantir que não representem nenhum risco indevido para a organização. Por outro, esses dispositivos pertencem ao funcionário e, portanto, não podem estar sujeitos a medidas ou restrições de segurança de amplo alcance.
É responsabilidade da equipe de gerenciamento de endpoints criar uma política BYOD clara e eficaz que descreva como a organização acessará o dispositivo e quais aplicativos e dados estarão sujeitos a monitoramento e análise. A equipe de gerenciamento de endpoints também deve considerar como essa política será aplicada.
Gerenciamento de acesso privilegiado (PAM)
O gerenciamento de acesso privilegiado (PAM) usa o Princípio do Menor Privilégio (POLP) para definir e controlar usuários privilegiados e contas administrativas para minimizar ataques de malware baseados em identidade e impedir acesso não autorizado à rede ou ativos associados.
Confiança Zero
Trata-se de uma estrutura de segurança que exige que todos os usuários, dentro ou fora da rede da organização, sejam autenticados, autorizados e continuamente validados quanto à configuração e postura de segurança antes de receberem ou manterem acesso a aplicativos e dados.
Gerenciamento de endpoints x Segurança de endpoints
Segurança de endpoints e gerenciamento de endpoints são dois componentes essenciais de uma estratégia abrangente de segurança cibernética. Essas funções são inter-relacionadas e interdependentes. Isso significa que a eficácia de cada componente individual está intrinsecamente ligada e dependente da outra.
Assim, enquanto o gerenciamento de endpoints ajuda a prevenir ataques, habilitando políticas de segurança e protegendo a integridade dos endpoints, a segurança de endpoints defende ativamente as organizações contra ataques. Sempre que um endpoint é usado enquanto conectado à rede, dados são criados e trocados. Essa atividade, por mais benigna ou comum que seja, pode servir como um vetor de ataque para cibercriminosos.
A segurança de endpoints refere-se a qualquer ferramenta, tecnologia, processo, procedimento ou política usada para proteger o endpoint. Essas medidas normalmente utilizam análises avançadas para coletar e monitorar toda a atividade da rede em todos os endpoints em busca de indicadores de comprometimento (IOCs) . A segurança de endpoints também inclui a remediação de ataques e a remoção de ameaças.
O gerenciamento de endpoints, por outro lado, é o recurso abrangente que garante que apenas dispositivos autenticados e aprovados possam se conectar à rede e que o façam apenas no nível de acesso apropriado. O gerenciamento de endpoints também garantirá que as políticas e ferramentas de segurança de endpoints sejam aplicadas e executadas de forma consistente em todos os dispositivos.
Segurança de Endpoints é com a Segmento Digital!
As organizações estão enfrentando os riscos crescentes com a variedade de ataques e uma rede cada vez mais sofisticada de cibercriminosos. Assim, o gerenciamento e a segurança de endpoints são cruciais na estratégia de cibersegurança corporativa. Nesse processo, é muito importante também contar com um parceiro confiável.
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